A banda Metallica prova que é possível entregar resultados excelentes, praticando a resiliência e empatia dentro de um time.
Autor: Julinho
Pessoas e Squads. Como construir times equalizados? Em primeiro lugar, conviver em sociedade é bom, mas, ao mesmo tempo, complexo. Mesmo assim, acredito que pessoas diferentes formam Squads excelentes.
Viver com outras pessoas é um desafio diário, para algumas pessoas, é simples, para outras, é mais desafiador. O fato é que convivemos em sociedade há muito tempo, e mesmo assim ainda enfrentamos alguns problemas sobre relacionamentos.
Nesta proposta, o objetivo principal é conectar os conceitos de trabalho em equipe, utilizando esta banda como parâmetro. Um time que está há mais de 30 anos, entregando produtos, serviços e experiências de uma forma excelente, apesar das diferenças entre integrantes e todas as adversidades do mercado, é um time que evoluí constantemente.
A princípio, trabalhar em grupo pode ser difícil, mas também pode ser simples. Então, aqui, faço uma reflexão, sobre como trabalhar com pessoas diferentes, pode ser ser uma experiência gratificante.
Para começar, como de costume, ofereço uma analogia que sai um pouco da caixa do Design e Tecnologia, hoje vou utilizar a música como elemento raiz para a defesa que é possível sim, trabalhar com pessoas diferentes e em perfeita harmonia.
Analogamente ao conceito de música e da banda Metallica, ao final de cada ponto, eu coloquei uma ideia-chave, para ajudar a sintetizar as reflexões.
Vamos lá?
Todo mundo quer trabalhar em paz, acredito que todas as pessoas querem sossego e segurança para tocar em frente, porém, apesar de vivermos em coletivos, ainda enfrentamos alguns pontos em que eu acredito muito serem oportunidades de melhorias. A proposta aqui é tentar utilizar a banda Metallica para fazer um elo entre pessoas, diferenças e evolução contínua.
Nesse sentido, quando trazemos para o campo das empresas, a convivência em grupos pode ser ainda mais desafiadora, entretanto, necessária para que a empresa cresça e evolua. Uma empresa só existe para crescer.
É impossível construir projetos sozinho, é possível pensar e agir sozinho, mas, em um espectro de empresa, exercitar algumas premissas de trabalho coletivo é essencial para o alcance de um objetivo de negócio em comum.
Neste artigo, a ideia é falar um pouco sobre o conceito de Squad, a importância do exercício do respeito, alguns erros que eu cometi, conceitos de tribos, passado por times, aprendizados e algumas dicas de ferramentas.
3. Erros que eu já cometi trabalhando em Squads
5. Um time com perfis diferentes para o alcance mesmo objetivo
6. Aprendizados com Pessoas Diferentes em Squads
Uma “Squad”, nada mais é do que uma equipe, um time, um grupo de pessoas que trabalham juntas, em teoria, para o alcance do mesmo objetivo. Se você quiser saber de forma mais detalhada, a verdadeira origem do conceito e sem frescuras, este link pode ajudar.
O conceito Squad é (mais) um nome de um modelo organizacional que separa os funcionários em pequenos grupos multidisciplinares com objetivos específicos em comum.
Dessa forma, tal Squad, trabalha juntx para o alcance de metas e objetivos, sejam de negócios, projetos, guerra, cirurgia, e o que mais sua mente possa imaginar.
O interessante de um Squad é que em tese, ela é formada por pessoas com talentos diferentes, mas, que, entretanto se complementam.
Então, aqui está a banda Metallica, para me ajudar a refletir sobre Squads e Pessoas Diferentes.
De qualquer forma, Squad é mais uma palavra entre várias outras, para falar a mesma coisa: time.
Eu particularmente gosto mais da palavra equipe, porém, compreendo os hypes e tendências que tanto atraem as atenções das pessoas no mercado de design e tecnologia. De qualquer forma, estamos falando em trabalho coletivo.
Se você quiser saber mais sobre a banda Metallica, aqui tem mais informações.
Então, os meninos do Metallica podem ajudar, através do trabalho que eles realizam, que é possível entregar bons resultados, exercitando um conceito bem interessante, a seguir.
Quando falamos em trabalho coletivo no âmbito de times de design e tecnologia, é bem difícil seguir em frente sem um elemento fundamental para o alicerce de qualquer Squad, o respeito. Entretanto sem este componente simples, trabalhar em grupo pode ser bastante complexo, e pior, desgastante.
Ideia-chave: Em outras palavras, Squad é só uma palavra gringa para Time ou Equipe. O que importa mesmo é o respeito.
Aqui, proponho uma reflexão sobre de uma premissa, sobre convivência em grupo: respeito.
O respeito é uma palavra simples, utilizada há muito tempo, porém, ainda parece ser difícil sua aplicabilidade. Trabalhar em equipe é um exercício constante, leva tempo para ganhar sintonia, e por falar em sintonia, neste artigo a banda Metallica, se for pensada como uma Squad, eles podem ajudar em minha tese.
Aliás, eu admiro bandas que saem da zona de conforto para experimentar, testar e seguir. Os meninos do Metallica fazem isso com maestria. É um tipo de equipe que sempre busca algo novo, diferente, mesmo com tantas conquistas e prestígio comercial, eles estão sempre buscando experimentar. Algo parecido com uma start up.
Acredito que a banda Metallica, pode ser um bom exemplo que pessoas diferentes formam Squads excelentes.
Olhando dessa forma, como podemos construir relacionamentos saudáveis entre pessoas e Squads? Boa pergunta.
Uma das coisas que me chamam atenção no Time Metallica, é a capacidade que esta empresa tem de seguir em frente, entregando bons resultados e evoluindo. Apesar de tantas diferenças entre os integrantes. Mesmo eles tendo o estilo thrash metal como core do negócio, é um time que sempre busca inovações, experimentos e parcerias. Eles olham além da caixa, mas, sempre voltam pra sua própria caixa depois.
Quando mais eu trabalho com Squads, mais eu tenho a certeza que o problema não está na diferença entre as pessoas, mas sim, em como podemos lidar com elas. Somos diferentes, somos seres em constante mutação. Acordamos de um jeito e dormimos de outro.
Do mesmo modo, se eu estou “suportando” um colega de trabalho, está errado, eu preciso compreender, entender, ouvir, aceitar e seguir. Temos os mesmo objetivos de negócios, então, que tal transformar as diferenças em energia criativa para a criação de projetos excelentes?
Exercitar o respeito é, antes de mais nada, se conhecer primeiro. Eu duvido que exista uma pessoa perfeita, até porque perfeição é um conceito amplo e bastante subjetivo, né?
Porém, como em uma orquestra, podemos conviver em harmonia, respeitando as diferenças e ao mesmo tempo o coleguinha.
Claro, não é simples, exercitar estas premissas é um desafio, por isso, conecto com erros que eu já cometi, e compartilho aqui alguns deles.
Eu posso compartilhar alguns erros que eu já cometi, desde 1999, quando comecei a trabalhar com Design e Tecnologia. Acredito que olhar cada um deles é um bom exercício de auto percepção, para que possamos melhorar como pessoa e como profissional
Ideia-chave: Respeito é o elemento fundamental para a harmonia em times. O problema não está na diferença, e sim, como lidamos com ela.
Quando falamos em Squads, falamos sobre trabalho em equipe. Este é um conceito centenário, talvez milenar, o ponto é que trabalhar em times, apesar de ser cultura antiga, a única coisa que muda são os nomes e siglas, o conceito segue o mesmo.
Todavia, uma coisa que acontece sempre, são os erros. E tudo bem.
É através do erro que temos a oportunidade de analisar, compreender, melhorar e evoluir. Errar faz parte de qualquer processo, claro com pesos e medidas diferentes, mas, erro é erro.
Times erram, pessoas erram. É assim em qualquer lugar, em qualquer empresa. O importante é: o que eu construo com estes erros?
Apesar de ser um exemplo romântico, este moço fala uma coisa importante sobre o processo de aprendizagem, baseado em erros e, consequentemente falhas. O que nos mantém motivado é o propósito, um rumo, um objetivo. É difícil, eu sei, por isto se chama trabalho.
Com isso, eu listo alguns erros que eu já cometi trabalho com Times. Eu sei que não foram os primeiros e serão os últimos, e sei também que cada um deles me ajudou a moldar a minha forma de compreender Squads, e como eu posso continuar meu caminho para ser parte de Times e Pessoas Excelentes.
Aqui eu compartilho alguns erros que eu cometi, trabalhando em Times, e como eles foram importantes para que eu pudesse amadurecer e evoluir em minha caminhada como profissional de Design. Vamos lá:
1. Começar a realizar tarefas sem antes compreender os cenários de negócios.
2. Deixar de conversar com cada pessoa, em particular, para compreender seus momentos e expectativas.
3. Não buscar entender as regras do jogo da Squad, e assim, trabalhar de forma automática.
4. Permitir que o Ego deixasse minha visão embaçada sobre todas as coisas.
5. Deixar de ajudar todo o Time a chegar do outro lado.
6. Errei em permitir que clientes, stakeholders e outras pessoas de gestão, faltassem com respeito comigo.
7. Falhei em algumas ocasiões, em não levantar a mão na hora certa para pedir ajuda.
8. Errei em tentar começar alguma tarefa, sem compreender o objetivo de negócio.
9. Falhei em não escutar as pessoas em sua plenitude.
10. Eu também errei em não elencar cada erro descrito acima, para organizar, medir e definir os próximos passos.
“Um erro cometido mais de uma vez é uma decisão”
Existem mais erros do que apenas estes dez listados, mas, de toda forma, escolhi estes para expor que erros acontecem, e, nada mais natural (e providencial) aprender com cada um deles.
Com tanta tecnologia, talentos e ferramentas, ainda falhamos em dois pontos importantes: comunicação e respeito. E um time com pessoas excelentes só pode evoluir, com estes dois componentes bem afinados.
Ideia-chave: Respeito é sempre bom. Compreender a outra pessoa é essencial para Times Excelentes que evoluem.
Em minha concepção, trabalhar em times é muito bom. E, quanto mais pessoas diferentes, mais eu aprendo.
Eu sempre tento extrair o máximo de aprendizado e experiências que eu puder, dentro de uma jornada em algum projeto. Cada pessoa é um Universo, e eu acredito que não estamos aqui apenas como variantes.
Sendo assim, eu separei cada integrante da banda Metallica, para demonstrar como cada pessoa tem o seu estilo e que, como cada perfil pode ser uma ferramenta incrível para compor um Time Excelente. Veja só:
Lars Ulrich faz de tudo, é conhecido por seu temperamento explosivo e vaidade. E, quer saber? Pouco importa pra mim. Este integrante do Time Metallica é fundamental para o seu funcionamento. Além de baterista, Lars trabalha em vários outros projetos, como escritor, produtor e apresentador.
Vale lembrar que ele também foi jogador de tênis, talvez, seu histórico de atleta pode ajudar na performance como baterista.
Apesar de suas virtudes, o que se identifica nesta pessoa, é, sua capacidade de transformar o temperamento explosivo em energia criativa. Lars é uma peça interessante na Squad, porque além de sua criatividade, ele procura sempre adicionar elementos mais simples em suas composições, o que garante a sofisticação de cada trabalho do grupo.
Aqui temos o Roberto Trujillo, ou Robert, ou apenas Trujillo. Com raízes latinas e uma simpatia peculiar, Bob Trujillo é um músico sensacional.
Quem já viu seu trabalho, sabe que o cara é energia pura. Sua performance em palco é espetacular.
Além de toda sua energia e simpatia, Trujillo é o integrante mais jovem do Time, e sua excelência está em justamente oferecer vigor e visceralidade para o grupo. Roberto coleciona experiências em diversas bandas como Infectous Groove, Ozzy Osbourne, Suicidal Tendencies e Black Label Society.
Entretanto, perceba que são bandas com estilos e propostas musicais diferentes, e, é justamente isso que o faz ser um profissional completo e criativo. Estilos diferentes que se complementam.
Sua sabedoria e conhecimentos, agregam muito valor ao Time Metallica, pois, ele oferece nuances diferentes ao estilo thrash metal, como o funky e hardcore, por exemplo.
E este? O Kirk Lee Hammett é sem dúvida um dos integrantes do Time mais interessantes que tem. O cara tem um perfil meio sombrio, obscuro, calado, discreto e por muitas vezes estranho. Mas, quem o conhece sabe que ele é uma figura extremamente bem-humorada, simpática e o mais importante: criativa.
De certa forma, seu estilo de tocar é único, dono de vários riffs e frases de sucesso dentro do Metallica, Kirk é peça-chave para somar aos vários atributos de Time Metallica.
Com passagens por bandas como Exodus e Spastick Children, o que podemos perceber neste músico é: sua capacidade de elaborar composições que caibam em contextos coerentes.
Frequentemente este guitarrista entrega soluções elaboradas em sua guitarra e também, composições simples, porém, de grande poder sonoro. Ao passo que ele consegue deixar de lado as diferenças para seguir em frente.
Afinal, eis um integrante interessante. James também é conhecido por seu temperamento explosivo e gênio difícil. Ele tem um estilo meio caipira, que, com certeza não ofende em nada sua pessoa, até porque com certeza, suas origens o fazem ser quem ele é.
Dono de uma voz marcante e um estilo único de cantar, James também ajuda o time, tocando guitarra base e muitas vezes solando.
Quem já teve a oportunidade de ver seu trabalho ao vivo, sabe o quanto este encrenqueiro é talentoso.
James Hetfield tem um poder de cativar o público, é perceptível sua destreza em motivar uma plateia. Tem um estilo espontâneo e motivador. Apesar de seu jeitão tosco e muitas vezes agressivo, o ponto fundamental é como este músico transforma todos estes elementos em resultados criativos para somar valor aos eu time.
Bem como todos, ele tem suas características, porém, com certeza, James é um líder, constrói soluções que garantem a sinergia e sintonia do time.
Trabalhar com pessoas diferentes não é um problema, ou não deveria ser. Trabalhar com pessoas diferentes deveria ser um momento de oportunidades de aprendizados. Cada um de nós tem talentos, ninguém sabe tudo e ninguém sabe nada. Somos complementares. A reflexão é: Nossa Squad tem maturidade suficiente para lidar com a diferença para chegar do outro lado?
Apesar de sabemos que é complexo lidar com pessoas, atuar em projetos com várias pessoas diferentes, com várias ideias e vários pontos de vista é difícil. Porém, precisamos compreender que projeto é projeto. Estamos em um time para chegar em um mesmo objetivo.
Nesse sentido, o que torna uma Squad Excelente é justamente o poder criativo de cada pessoa, e cada um é um ser diferente. E tudo bem.
Basicamente é entender, começar pela empatia de dentro pra fora. Entregar boas experiências é compreender os fatos, cenários e objetivos. As metas são desenhadas em conjunto. Vamos exercitar a inteligência coletiva, vamos praticar a escuta ativa e controlar o Ego para que ele não seja um fator de miopia.
Seja como for, todes querem chegar no mesmo ponto de sucesso. O caminho pode ser o mesmo, as formas podem mudar, mas o respeito precisa ser mútuo.
Dessa forma, o que podemos absorver com tudo isso? Compreendo que cada projeto é uma jornada, deixamos histórias a cada produto ou serviço entregue. Na real, gosto de pensar em ciclos de vida de produtos e serviços. Tudo é uma crescente, tudo é uma evolução.
Todavia, lembre-se da Metallica, veja sua história. Os caras não nasceram experts. Hoje eles inspiram Pessoas e Squads pelo mundo todo. Todavia, fazer design e tecnologia é um processo, uma caminhada cheia de curvas, erros, falhas, derrotas, choros e vitórias. Mas, vale a pena saber que é tudo é efêmero o que fica é a memória.
Detalhe: Só é possível aplicar inovação, utilizando bastante energia.
A banda Metallica não estará aqui em 2070. Porém, sua história, legado e experiência sim. É complexo trabalhar sob o mesmo ponto de vista.
Por fim, é preciso compreender que Pessoas e Squads é um organismo vivo e em constante evolução, isto é essencial para entender que é preciso tomar cuidado, evitar que virtudes dêem lugar às críticas negativas, que bloqueiam o processo criativo de um time.
Aqui, alguns aprendizados que eu recortei:
1. Dê foco ao respeito. Aliás, o maior foco.
2. Pessoas são universos. Respeite o tempo e perfil de cada uma delas.
3. Squad é só uma palavra fresca para falar de equipe.
4. A diferença é o elemento raiz para Times Excelentes. Pessoas e Squads são uma única coisa.
5. O Metallica é melhor que Megadeth.
6. Experimente mais, saia da sua caixa, navegue, teste, conviva com o diferente, e volte pra sua caixa.
7. Procure transformar a raiva e decepção em componentes criativos.
8. Ajude a Squad a chegar no mesmo objetivo
9. Estude muito. Acima de tudo, elabore ações com seus aprendizados.
10. Comemore e escute muita música.
Em tempo, aqui eu deixo algumas dicas sobre ferramentas que podem ajudar na elaboração, concepção, gestão e manutenção de Squads Excelentes:
1. Livro “Agile para todos”
2. Templates para construção de Times
3. Templates para dinâmicas de Times
4. Aplicativo para gestão de Squads
5. Um Canvas para ajudar na Construção e Definição de Squads Excelentes:
Concluindo, meus próximos passos serão:
1. Compreender se este artigo faz sentido para as pessoas
2. Identificar pontos de melhorias
3. Ajustar possíveis ajustes
4. Receber e compreender os feedbacks
5. Portanto, evoluir cada dia mais e sempre.
6. Escutar Metallica
Ao final, a Squad entrega o seu excelente produto:
E você? O que vai sintonizar hoje?
…
Compreenda como Comida e Histórias
se complementam
…
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