Seus leads estão se convertendo em buyer personas? A receita é aplicada, mas o retorno nem sempre é satisfatório. E com um mercado tão extenso à disposição, pode ser fatal não ocupar todos os espaços disponíveis nas redes e não aferir os dados.
Autor: Julinho
Campanha de marketing digital é sobre experiência e relacionamento com clientes. Seus leads estão se convertendo em buyer personas? A receita é aplicada, mas o retorno nem sempre é satisfatório. E com um mercado tão extenso à disposição, pode ser fatal não ocupar todos os espaços disponíveis nas redes e não aferir os dados.
O marketing evoluiu exponencialmente nos últimos milênios. No ano 2000 A.C., os egípcios já esculpiam avisos públicos em placas de ferro. O primeiro comercial de TV, por sua vez, só foi ao ar em 1941. E apenas há 19 anos, em 2000, a Google lançou o AdWords, serviço de pay-per-click (pagamento por clique, em tradução livre). Depois disso, tudo mudou e as evoluções passaram a ocorrer de forma vertiginosa.
Se no passado não era possível que uma empresa de pequeno porte atingisse um público maior, hoje a história é bem diferente. As redes sociais são verdadeiras vitrines virtuais, podendo interligar pessoas do mundo inteiro. É tarefa fácil? De forma alguma. A realidade é que o marketing digital nos traz mais perguntas que respostas. E saber o que perguntar é essencial. Bem como seguir as “receitinhas de bolo” que fazem crescer os números de acessos e compras online.
Para se ter uma ideia, em 2017, no Brasil, 120 milhões de pessoas, 59% da população, já estava conectada às redes. O relatório foi divulgado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD, na sigla em inglês) e coloca o País em quarto lugar no ranking mundial de usuários de internet, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (242 milhões), Índia (333 milhões) e China (705 milhões).
Com toda essa abundância de internautas em terras tupiniquins, de certo é possível chegar à sua buyer persona com facilidade, certo? Hum… será que é simples assim mesmo?
Usualmente, para suprir a necessidade de comunicação e marketing, as empresas recorrem a duas opções: formam uma equipe interna para lidar com as demandas ou contratam uma agência. Mas este, claro, é apenas um dos primeiros passos em um processo muito mais complexo.
Vamos idear, aqui, com a possibilidade de se estar trabalhando com uma agência de marketing digital. No entanto, sua companhia dispõe, por exemplo, de R$ 20 mil para investir em uma campanha. Com este valor, ainda no campo da abstração, seria possível gerar 500 leads para o seu negócio. E tenha em mente: leads ainda não são clientes.
A partir do momento em que esses potenciais consumidores são entregues, “a bola” volta para sua empresa. Afinal, este já não é um “problema” da agência. E agora, como fazer com que esses leads se tornem buyer personas? Esta é outra etapa do processo.
Algumas marcas, após a fase de geração de leads, buscam por uma agência de relacionamento. Outras, tocam o projeto internamente. No entanto, normalmente, leva tempo um bom tempo até que isso se converta em venda.
Ok, investi! Custeei a agência para operacionalizar a campanha. Mas como sei que estou conseguindo atingir meu público alvo? A campanha girou por cinco dias, mordeu R$ 1.500 do orçamento e atingiu 1,5 milhão de pessoas. Mas cadê minha persona?
“Por motivos diversos, esse tipo de resposta não é entregue corretamente para o cliente. Tem agência que escolhe não entregar. Outras, não sabem como fornecer essas informações”, é o que afirma nosso “rodado” Designer UX/UI Júlio César.
A partir disso, pairam no ar diversos questionamentos: A campanha está fazendo sentido ou não? O cliente tem controle sobre o que os números estão dizendo? É possível precisar se sua marca segue na direção correta? Afinal, sabe o que é necessário para alcançar seus potenciais consumidores no âmbito digital?
Segundo pesquisa divulgada pela Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom), 20% dos associados entrevistados alegaram a falta de clareza nos briefings, sendo que 13% afirmam que suas propostas estavam sendo usadas sem remuneração e outros 11% disseram não receber feedbacks no fim do processo. Estes são os maiores problemas dos contratantes, segundo as agências.
A grande maioria das empresas conta com verba limitada para investir em campanhas e não pode “se dar ao luxo” de perder muito tempo com testes. Por isso, é preciso saber o quanto antes se a ação tem chances de vingar ou não. Descobrir que todos os esforços e investimentos foram infrutíferos apenas ao final do processo é terrível. Assim, para alcançar as metas, seria necessário realizar novas rodadas, novos testes e, claro, aplicar mais receita.
Afinal, para quem é interessante ter uma campanha que ganha prêmios e reconhecimento, mas não oferece retorno financeiro para a marca promovida? As empresas de grande porte têm dinheiro para investir, mas as de pequeno e médio porte, não.
“E se o cliente começasse a ter respostas de forma mais ágil? Não afirmo que isso poderia empoderar ou que seria útil para o cliente ou não. Mas ele sabe o que está acontecendo, sabe o quanto não está vendendo? Esta é a pergunta fundamental para uma empresa.”, questiona Júlio César.
“A campanha tem 1,5 milhões de visualizações, segundo os relatórios, mas ninguém está consumindo o produto. Então, qual é o objetivo? Estamos no caminho certo? Porque muitas vezes isso é respondido para o cliente depois de muito tempo, dinheiro e energia gastos no projeto”, completa o designer da Flip.
Segundo Leandro Camargo, consultor e proprietário da agência de marketing B8X, o planejamento é a melhor forma de contornar este problema. “O maior erro cometido pelas empresas, e o mais usual, é começar a fazer qualquer trabalho de marketing digital sem planejar. Assim, a marca não conhece sua buyer persona, não entende como funciona sua jornada de compra. Isso é fundamental, mas muitas empresas não executam o processo. É essencial efetuar a leitura de qual é o melhor canal para se investir. Às vezes, a receita é aplicada no Facebook e a persona está no Instagram ou no Google”.
Leia também: A experiência entregue de bandeja
Pular essa etapa de planejamento pode fazer com que sua empresa deixe de ganhar dinheiro. Então, a atenção aos detalhes é fundamental.
Um dos grandes nomes do marketing digital mundial, Neil Patel, afirmou que, em 2019, o que deu certo nos últimos anos na publicidade online não vai mais funcionar tão bem. Em vídeo divulgado no YouTube, ele dá sete dicas para quem quer se manter atualizado e não perder espaço no mercado.
Abaixo, listamos as orientações de forma resumida para você:
Quanto mais canais sua marca usar, melhor será. Em um mercado tão competitivo, isso é essencial. Se antes era possível construir um negócio com apenas um canal (como Instagram, por exemplo), agora, é requisito básico variar. Há tantas opções no mercado que é primordial usufruir de todas as plataformas possíveis, integrando-as. Essa estratégia é denominada omnichannel.
É também importante praticar o marketing orientado a experimentos, o Growth Hacking – termo implementado por Sean Ellis, fundador e CEO do GrowthHackers.com. Aqui, o foco é encontrar oportunidades/brechas (hacks) para o triunfo, criando, assim, estratégias específicas que visam resultados rápidos para o crescimento (growth) da marca.
Além disso, investir em bons SEO, marketing de conteúdo, social media e banner ads, dentre outras técnicas, é indispensável.
As buscas por voz têm crescido exponencialmente. A Comscore estima que, em 2020, pelo menos metade das buscas realizadas no Google serão por voz. Para tanto, o site da sua empresa precisa carregar rapidamente e ser HTTPS – afinal, a maioria dos endereços que estão no topo, hoje, são. Ademais, as respostas das buscas precisam ser curtas e objetivas.
As pessoas não gostam muito de falar sobre geração de receita no marketing, mas é essencial que o foco seja este. Anunciar na internet fica cada dia mais caro e isso, certamente, não vai mudar. A única forma de conseguir competir e se destacar no mercado é através de conversion optimization. Quanto mais seu negócio aprimorar suas landing pages para conversões, mais chances sua marca tem de crescer.
Use ferramentas como Crazy Egg, por exemplo, que permite realizar testes A/B. Isso ajudará a obter mais receita de usuários e visitantes que você já tem, convertendo-os em clientes.
Tudo deve ser rastreado, desde o visitante até o ponto de conversão (receita). Para que o usuário siga consumindo, é necessário que sua marca gere valor vitalício para o cliente. Por isso criar funis de vendas é tão importante. Se ainda não sabe como criar o seu, acesse cliclfunnels.com.
Toda vez que fazemos uma pesquisa no Google, a grande maioria dos artigos no topo são de marketing de conteúdo. Mas é importante ter em mente que isso também está mudando.
Ter um blog já é algo tão básico e popular que as marcas estão dispostas a repetir a mesma informação por diversas vezes. Por tanto, a não ser que você esteja criando um conteúdo exclusivo, sua empresa pode não se sair tão bem. Afinal, não é possível conseguir links ou compartilhamentos nas redes se o material criado não for algo inédito.
O formato está dominando a internet. É o futuro! As pessoas gostam de interagir por vídeos e as plataformas, como Facebook, Instagram e Linkedin, oferecem mais visualizações para as publicações de vídeo. Por tanto, é imprescindível estar na dianteira nessa frente.
Nos EUA, em 2017, pelo menos 45% dos ouvintes de podcasts contavam com uma renda anual maior que U$$ 75 mil. A pesquisa realizada pela Edison Research aponta que pessoas que escutam conteúdos por áudio são os melhores consumidores, se comparado aos demais canais.
Já no Brasil, a maioria dos ouvintes, segundo pesquisa divulgada em 2018 pela ABPod (Associação Brasileira de Podcasters), contam com renda mensal entre R$ 5.000,01 e R$ 10.000,00.
A previsão é de que os podcasts sejam o próximo grande sucesso das redes. E você, o que acha disso? Compartilhe suas ideias com a Flip. Deixe um comentário no fim deste artigo.
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